Quando penso nas mudanças recentes no controle de ponto eletrônico, entendo bem como os desafios aumentaram. Já vi empresas pequenas tropeçarem em detalhes simples, e mesmo negócios mais organizados acabam errando onde menos imaginam. Por trabalhar acompanhando a evolução das portarias do Ministério do Trabalho, percebo que os equívocos mais frequentes não são apenas técnicos – às vezes, um pequeno deslize pode gerar problemas sérios em auditorias, multas e até desgastes internos desnecessários.
O controle de ponto não perdoa distração.
Em 2026, com novas obrigações, tecnologias e fiscalizações mais rígidas, alguns erros continuam aparecendo vez após vez. Decidi listar aqui os sete tropicões que mais cruzam meu caminho, na esperança de ajudar gestores, setores de RH e empresários a evitarem as dores de cabeça que chegam sem avisar. Ao longo dos anos, em meus projetos com o Meu Relógio Ponto, vi de tudo um pouco, e acredito que compartilhar minha experiência pode até poupar seu tempo e seu bolso.
1. Não atualizar o sistema conforme a legislação
Eu já presenciei empresas acreditando que, após investir numa solução de ponto eletrônico, não precisariam mais se preocupar com legislação. Infelizmente, esse pensamento leva a um erro clássico: confiar em uma configuração antiga, sem ajustar de acordo com as mudanças de portarias, como a 671/2021. Já vi muita dúvida surgir até mesmo entre gestores experientes sobre a diferença entre REP-C, REP-P e REP-A, e, pior, o que mudou desde a última atualização.
Ignorar atualizações ou não checar se o fornecedor do sistema acompanha as normas pode trazer questionamentos jurídicos. Já orientei empresas a se informarem melhor, inclusive acompanhando conteúdos sobre legislação de ponto eletrônico. Em pleno 2026, continuar com sistemas desatualizados não só traz risco de penalidades como abre portas para orientações erradas dentro da própria equipe do RH.
2. Falta de um responsável interno para o ponto
Mais do que nunca, ter um responsável interno para gerenciar, conferir e validar o ponto é fundamental. Mesmo eu, que trabalho explicando as obrigações, já vi empresas deixarem o controle “por conta do sistema”. O resultado? Ninguém sabe ao certo como proceder diante de um erro de registro, ou sequer identifica possíveis fraudes e inconsistências.
O ponto eletrônico é só a metade do trabalho. Sem alguém que faça a ponte entre tecnologia e rotina dos colaboradores, as informações ficam largadas, e não é raro encontrar funcionários questionando descontos, horas extras e compensações mal interpretadas. Eis uma sugestão: defina bem quem será o guardião do sistema. Não tem mistério, mas exige olho vivo.
3. Equipamentos de baixa qualidade ou sem homologação
Pode parecer detalhe, mas sei o quanto optar por um relógio de ponto “mais barato” pode sair caro. Ao longo dos anos no Meu Relógio Ponto, já acompanhei histórias de equipamentos travando, leitores biométricos falhando ou relatórios não gerados corretamente. O problema maior aparece na hora de uma fiscalização ou até diante do próprio sindicato: sem equipamento homologado, as informações perdem valor legal.
Em 2026, a fiscalização procura saber se o aparelho segue padrões de segurança, armazenamento e integridade. Eu sempre reforço com meus clientes: invista em um equipamento aprovado pelo INMETRO, que garanta armazenamento seguro e backup frequente.
4. Falhas na comunicação com a equipe
Algo que enfrento sempre em consultorias é descobrir que os funcionários nem sabem ao certo operar o aparelho, ou não entendem regras simples sobre registros obrigatórios. Isso pode criar desinformação e desconfiança. Já peguei casos em que a equipe acumulou registros errados sem perceber, até que houve questionamentos sérios de horas e descontos.
Comunique sempre. Esclareça o passo a passo, atualize a documentação ao alterar horários ou políticas e, principalmente, tire dúvidas recorrentes do time de Recursos Humanos. Para aprofundar esse tema, costumo recomendar conversas mais amplas sobre gestão de pessoas no contexto do controle de ponto.
5. Não acompanhar indicadores e relatórios de ponto
Em vários momentos, já vi relatórios de ponto acumulando problemas que só vêm à tona no fechamento da folha, quando já é tarde para corrigir os erros facilmente. Certa vez, uma empresa só percebeu que não estava calculando corretamente as horas extras após meses de inconsistência, gerando conflitos em massa e muita frustração.
Monitorar rotineiramente os registros é indispensável. Não basta esperar a demanda legal. Analise indicadores, confira absenteísmos e erros de marcação. Quanto antes um erro for descoberto, menos impacto ele vai causar.
6. Falta de integração entre o ponto e outros sistemas
Várias empresas acham que integrar o ponto eletrônico com folha de pagamento, banco de horas e sistemas de gestão é “luxo” ou desnecessário. O resultado é uma rotina cheia de lançamentos manuais, repleta de chances de erro humano. Já me deparei com equipes refazendo o mesmo cálculo várias vezes, sempre com resultados diferentes.
No Meu Relógio Ponto, insisto bastante nesse ponto porque a integração evita duplicidade, agiliza processos e dá mais segurança jurídica. Se quiser conhecer casos onde a tecnologia fez diferença, recomendo verificar nossos conteúdos sobre tecnologia aplicada ao controle de ponto.
7. Negligenciar a conformidade e armazenamento de dados
Mesmo em 2026, muitos subestimam a gravidade de não guardar os dados adequadamente ou não garantir que sejam acessíveis em auditorias. O controle das informações é padrão exigido pelas portarias mais recentes, e falhas nesse aspecto podem custar caro.
Recentemente, acompanhei um caso onde registros sumiram por falta de backup, levando a uma situação complicada com ex-funcionários. O correto é garantir que tudo fique bem arquivado, seguro e fácil de localizar. Seja por backup em nuvem ou cópias locais protegidas, não deixe para amanhã.
Caso queira aprofundar questões de regularidade, dá para aprender mais sobre conformidade no registro de ponto, tema recorrente em minhas conversas com gestores atentos.
Conclusão
Posso dizer que os erros em controle de ponto, apesar de parecerem simples à primeira vista, acabam sendo fonte de prejuízo e desgaste em muitas empresas. Já vi companhias corrigirem falhas rapidamente depois de pequenas mudanças diárias e acompanhamento de perto.
Com o suporte do Meu Relógio Ponto e informações atualizadas, como no artigo sobre boas práticas no registro de ponto, você pode realmente simplificar sua rotina, minimizar riscos e garantir segurança jurídica e justiça para todos.
Evite os erros mais comuns hoje mesmo. Que tal conhecer melhor nossos serviços e transformar o controle de ponto na sua empresa?
Perguntas frequentes sobre controle de ponto eletrônico
O que é controle de ponto eletrônico?
O controle de ponto eletrônico é uma solução tecnológica para registrar, de forma automática, os horários de entrada, saída, intervalos e demais movimentos dos funcionários. Ele substitui métodos manuais, como folha de ponto em papel, permitindo mais precisão e transparência. Esse registro legal é exigido pela legislação brasileira para empresas com mais de 20 funcionários, conforme portarias do Ministério do Trabalho.
Quais erros evitar no controle de ponto?
Em meus atendimentos, vi que os principais erros são não atualizar o sistema conforme as normas, não ter um responsável interno, escolher equipamentos inadequados, falhar na comunicação com a equipe, deixar de monitorar relatórios, não integrar o ponto aos demais sistemas da empresa e negligenciar a guarda dos dados. Fugir desses erros significa menos problemas e mais segurança jurídica para todos.
Como corrigir falhas frequentes no ponto?
A melhor forma é identificar rapidamente a origem do erro: se foi marcação errada, oriente e capacite sua equipe; se é técnica, revise o equipamento e seu funcionamento. Adote processos de conferência e ajuste antes do fechamento da folha. Caso surja algo grave, busque orientação especializada para não perder prazos ou direitos.
Vale a pena investir em ponto eletrônico?
Sim, porque além de agilizar registros e facilitar a gestão, o ponto eletrônico fornece base confiável para pagamentos e direitos trabalhistas. Além disso, evita fraudes, reduz falhas humanas e é uma exigência legal em muitos casos. É investimento em transparência e segurança.
Como escolher o melhor sistema de ponto?
Escolher bem exige checar se o sistema atende às portarias vigentes, se o fornecedor oferece suporte constante e se há possibilidade de integração com outros sistemas da empresa. Prefiro sempre aqueles homologados e com boa reputação de segurança. Pense ainda em relatórios fáceis de interpretar e na proteção dos dados. Se precisar de mais detalhes, pode buscar dicas nos conteúdos do Meu Relógio Ponto sobre tecnologia e conformidade.

